Dourados

Trocada na maternidade em 1976, moradora de SP busca família biológica em Dourados

Cleonice não é filha biológica dos pais José e Nilza





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Moradora de Santa Bárbara do Oeste, no interior de São Paulo, Cleonice Bonin de Oliveira nasceu de parto natural no dia 09 de janeiro de 1976, no Hospital Evangélico, em Dourados, cidade onde a família morava na época. Entretanto, as diferenças físicas do restante dos familiares levantaram dúvidas de que realmente a professora de 46 anos fosse filha biológica de seus pais.

Em 2012, depois de muita insistência, a família aceitou realizar o teste de DNA, onde veio a confirmação, Cleonice não é filha biológica dos pais José e Nilza.

 

Desde então, Cleonice e a família buscam informações para descobrir quem são os pais biológicos da professora e quem é a outra pessoa, trocada por ela na maternidade, em Dourados.

Em matéria exibida no Balanço Geral da TV Record na terça-feira (15/3), ela e a família afirmaram que os laços construídos nunca vão mudar, mas existe a vontade de saber a verdade e conhecer quem são as pessoas envolvidas neste outro lado da história.


Cleonice e o pai, Sr. José / Imagem: TV Record/Reprodução

“Quem nasceu no dia 9 de janeiro de 1976, no Hospital Evangélico de Dourados, no Mato Grosso do Sul, entre em contato. Eu não quero nada, apenas conhecer, saber com quem eu pareço, conhecer a minha outra família”, ressalta Cleonice que passou toda a vida escutando que não se parecia com as irmãs ou os pais.

 

Após dois testes de DNA com o mesmo resultado, ela entrou com uma ação contra o hospital, e ganhou uma indenização, porém, o que ela queria mesmo, informações que levassem a verdade nunca chegaram. 

O mais perto que ela conseguiu chegar de saber quem é foi uma lista cedida pelo hospital, com os nomes de 24 mulheres que tiveram filhos de parto normal na mesma data que ela nasceu. Documento que possuí apenas os nomes, sem referências de telefone ou endereço.

Cleonice continua na busca por sua história e pede ajuda aos douradenses que tenham nascido na mesma data e local, que também se sentem diferentes de seus familiares ou que conheçam pessoas que se encaixem no perfil, que entrem em conato com ela para que finalmente possa saber a verdade.

“Deus me deu uma família muito boa, agora eu só quero aumentar ela”, finaliza professora.

O contato com Cleonice pode ser feito através do pefil pessoal da professora no Facebook, clique aqui.