Escola Estadual Luiz da Costa Falcão em Bonito (Foto: Divulgação)
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Na manhã de sexta-feira (12), em Bonito, a 257 km de Campo Grande, mais uma escola foi alvo de “trote' que anunciava um massacre, o que contabiliza ao menos 10 casos em Mato Grosso do Sul, efeito cascata do ataque que ocorre em Suzano (SP). O caso ocorreu na Escola Estadual Luiz da Costa Falcão.
Conforme o site Bonito Informa, a diretora acionou a polícia depois de identificar uma rede de wi-fi nomeada como “Massacre na escola Falcão 10h30'. O sinal foi notado por alunos, que avisaram a diretora.
Segundo o portal, o delegado Gustavo Henriques Barros enviou policiais até a escola. Eles descobriram que eram redes de compartilhamento de internet móvel criadas nos aparelhos celulares pelos alunos, para assustar os colegas.
Uma vez identificada a “brincadeira', os policiais reuniram os estudantes no ginásio e discursaram sobre a “gravidade' do trote, além de orientar sobre procedimentos a serem adotados diante de situações de risco.
“Este tipo de alarme falso gera um desgaste. Quando realmente existir indícios de uma ameaça desta magnitude, a polícia civil deve ser imediatamente acionada para impedir que a ação criminosa aconteça', declarou o delegado ao site.
Outros casos – Na quinta-feira (11), a polícia identificou mais três ameaças de massacre em escolas públicas de Mato Grosso do Sul. Dois casos ocorreram em Campo Grande e um em Dourados.
Na noite de quarta-feira (10), a Polícia Militar foi acionada após uma ameaça de massacre na Escola Estadual Hércules Maymone, localizada na Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. Um aluno de 18 anos roteou a rede de Wi-Fi com a mensagem ''Massacre Hércules às 20h30''.
Por meio de um aplicativo, a Polícia Militar chegou ao autor da ameaça. Aos militares, o estudante disse que escreveu a mensagem em tom de brincadeira. Ele foi detido e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. O celular foi apreendido.
Fernanda Félix, delegada da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), explicou que esse tipo de ameaça generalizada pode ser equiparada ao ato infracional de ameaça, apologia e instigação ao crime. Os autores podem ser encaminhados para Unei (Unidade Educacional de Internação).